Maitê Dias, uma garota humilde que cresceu sem a presença de um pai, sua única família é sua mãe que dá a sua vida por ela, e seu melhor amigo que a protege de tudo e de todos como um irmão, até entrar na universidade e conhecer um cara que irá virar sua vida de cabeça para baixo. Guilherme Appolinario, um rapaz de berço de ouro, noivo de sua primeira paixão, ou assim pensava. "As vezes o amor pode ser complicado e nos machucar, fazendo com que escolhemos o caminho errado, mas quando o amor é verdadeiro, o destino trará de volta."
Ler maisMAITÊ DIAS
Desde de muito pequena, tinha o sonho de me tornar médica. Não tive uma infância como uma criança normal, éramos somente eu e minha mãe, segundo ela, o homem que me colocou nesse mundo, fugiu com outra mulher quando descobriu que mamãe estava grávida de mim, então faz exatamente dezoito anos que somos somente nós duas. Não temos muita condições, mamãe da duro no seu trabalho de doméstica na casa de pessoas finíssimas, eu queria de alguma forma ajuda-lá, mas tudo que ela me pede é para focar nos estudos e um dia ser alguém nessa vida, então assim eu fiz. Sentei em frente ao meu notebook, entrei no e-mail e recebi o resultado da minha bolsa. Quando eu vi, não acreditei, meus olhos se encherem de lágrimas, meu coração soltava fogos de artifícios, eu consegui entrar para universidade Federal do Rio de Janeiro. – MÃÃE!!!!! - Corri para sala, ela me olhou com os olhos arregalados, dei um sorriso de orelha a orelha. – EU CONSEGUI!!!! Ela rapidamente se levantou e veio até a mim, me dando um abraço de urso; – Meu Deus minha menina! Eu sabia, sabia que você iria conseguir. Que orgulho! Mamãe é o meu orgulho! Ela sempre deu a vida por mim, mesmo o homem que me colocou no mundo ter nos abandonado, ela não desistiu, ficou comigo e me criou, sei que teve momentos difíceis mas lutou, sua força é algo que me deixa admirada, ela nunca deixou se abalar com nenhum problema. – Eu não estou acreditando mãe! – Eu já sabia que você conseguiria, sempre se esforçou para isso. - Se afastamos e a olhei, vi seus olhos vermelhos, seu rosto molhado, trouxe minha mão e enxuguei o mesmo. – Porque está chorando? – Porque estou orgulhosa de você! Você é o meu motivo de nunca ter desistido, é por sua causa que me tornei uma pessoa forte. – Mãe, eu te admiro muito e sou agradecida por tudo que fez, eu vou mudar isso, você não vai mais precisar trabalhar dessa maneira, eu vou conseguir ser uma médica e dar uma vida melhor pra você. - Ela sorriu, senti sua mão em meu rosto, fechei os olhos alguns segundos. – Eu gosto do que eu faço e a dona Isabel e o Senhor Fernando são pessoas incríveis e boas. – Eu sei, eles sempre ajudaram muito você, sou grato a eles também, mas olha o risco que você corre todos os dias, pegando três ônibus até chegar na mansão deles, eu só fico tranquila quando vejo a senhora entrando por aquela porta. Nós moramos num bairro da zona norte do Rio, era longe de onde mamãe trabalha e também da universidade, a nossa vizinhança era boa, porém tinha o perigo como todo bairro do Rio mas com o tempo você aprende lidar com eles. – Você imagina como eu irei ficar agora sabendo que você terá que enfrentar isso até a universidade? – Eu aposto muito que Douglas não me deixará sozinha pegando esses ônibus. – Ah não mesmo, ele irá te pegar na porta de casa e te deixará novamente na porta. Nós duas rimos, Douglas é o meu melhor amigo desde que me conheço por gente, estudamos sempre juntos, a família dele era de uma classe média, só iremos traçar caminhos diferentes do curso mas tentamos entrar para mesma universidade, estou torcendo para que ele consiga também, não estou afim de ficar sozinha com os olhares julgadores pra cima de mim por causa da minha classe, ele sempre me protegia com isso. Não demorou, a campainha começou a tocar; – A senhora está esperando alguém? – Não filha. Franzi a sobrancelha, fui até a porta e quando abri, ali estava ele, com um sorriso de orelha a orelha. – Olha só, é só falar no seu nome que tchanãn. - Douglas soltou uma risada, em seguida me abraça e entra. – Quer dizer que estavam falando de mim? Então era por isso que senti minha orelha queimando. Oi dona Lurdes. - Ele cumprimentou minha mãe. – O que devemos a honra da sua ilustre visita? – Você recebeu o e-mail? – Sim!!!! - Disse empolgada demais. – Com essa empolgação já vi que você conseguiu. - Meu sorriso logo se sumiu com a desanimação dele. – Você não conseguiu? Ele negou com a cabeça e colocou as mãos no bolso, senti a insegurança me batendo, como eu ficaria sem ele naquele lugar? Eu sei que faríamos cursos diferentes, não estaríamos na mesmas sala mas pelo menos ele estaria lá, nas horas do intervalo. Douglas logo soltou uma risada. – Achou que se livraria de mim? – Ai meu Deus! - Corri e pulei em seus braços, Douglas me segurou e me rodou, em seguida voltei para o chão e o empurrei. – Não faça mais isso! Eu já estava pensando em como ficaria sem você naquele lugar. Douglas deu um estalo de beiços, um sorriso convencido e passou o braço pelos meus ombros, me puxando e beijando a lateral da minha cabeça. – Eu sei que você não vive sem mim! - Ri alto, mas não podia negar, ele tinha razão. – Acho que isso merece uma comemoração, que tal uma lasanha? – Meu Deus dona Lurdes, você leu meus pensamentos, não existe uma lasanha nesse mundo, que supera a da senhora. – Para menino! Que isso, só vou precisar de auxílio. – Opa! Conta comigo. Ele tirou o braço e seguiu minha mãe até a cozinha. Douglas era um cara legal, eu o tinha como um irmão, sempre cuidava de mim e me protegia de tudo e todos, há pessoas que nos olham e acham que somos namorados, mas nunca passou na minha cabeça de ficar com ele, eu tinha medo de estragar a amizade, e não, em hipótese alguma pensei na possibilidade. Segundo mamãe, ela sempre acha que um dia iremos namorar, na verdade é porque ela gosta dele demais, sempre foi respeitoso, educado e carinhoso com nós duas mas isso está fora de cogitação. – Ei! Vai ficar aí só olhando bonita? Pode vir colocar a mão na massa também. Comecei a rir da cara dele e o tom de repreensão, me ajuntei aos dois, essas eram as únicas pessoas que eu tinha na minha vida e sem dúvidas, a minha família! Era raro de ter nós três juntos, o emprego de mamãe tomava muito tempo dela, na verdade dona Isabel adorava seus serviços, por mais que sejam pessoas boas, se aproveitam um pouco também. Cansei de ter que dormir na casa de Douglas ou ele aqui porque mamãe tinha que ficar para preparar o jantar e ficaria tarde da noite pra ela pegar ônibus. – Hum! Meu Deus, que delícia! Não é atoa que aquelas pessoas finíssimas adoram sua comida! Lurdes você tem uma mão de anjo, de anjo! – Pare com isso! – Ele tem razão mamãe, está deliciosa. Ela deu um sorriso em agradecimento, jantamos e comemoramos entre brincadeiras e risadas, era difícil não rir na presença de Douglas, ele tinha o dom de arrancar sorrisos fáceis das pessoas, levava a vida de um jeito tão leve que as vezes até eu tinha inveja. – Então, estava pensando comigo, deveríamos aproveitar essas férias antes de irmos pra universidade. – Dodô eu não... – E quem disse que você irá precisar gastar? Aceita como meu presente de amigo. – Eu não gosto disso, isso não é certo. – Não é certo você recusar um presente. Nossa! Maitê, você é muito má, recusou um presente do seu melhor amigo? Douglas levou a mão até o peito e fez uma cara de magoado, não me aguentei e soltei uma gargalhada, eu detestava que ele fazia isso por mim, não me importava de passar as férias em casa mas ele sempre dava um jeito de que eu pudesse ir com ele. – Vamos! Sabe que uma férias sem você, não é nada legal e não estou afim de ter que aturar os meus primos. – Ah espera aí, você está querendo me arrastar pros seus problemas de família? -Olhei pra ele chocada, Douglas riu e me puxou para seus braços. – Você adora aquele lugar que eu sei! Revirei os olhos e fiquei o encarando por uns minutos, enquanto ele fazia aquela cara de cachorro abandonado. Eu fui com ele para casa dos seus primos umas três vezes, em uma cidadezinha do interior de Minas e me encantei, lá é tudo muito verde, a natureza reina, acordar de manhã e ouvir os pássaros cantando era a coisa mais gostosa desse mundo, sem contar a paz, os lugares que tinham, as cachoeiras que Douglas sempre me levava, era totalmente diferente da agitação daqui do Rio. – Ok! Você me convenceu, mas não é por causa de você, é por causa que eu adoro aquele lugar. - Ele abriu a boca pra me retrucar e logo fechou, a cara que ele fez, foi tão hilária, ri alto. – Pode contar comigo Dodô , sei que não vive sem mim. – Ah você é muito convencida Maitê! - Ri ainda mais, o abracei e senti um beijo no topo da minha cabeça. – Boa noite! E mais uma vez, agradeça sua mãe, estava divino! – Ela já sabe disso, você deixa claro a cada segundo seu puxa saco! Começamos a rir, se despedimos e assim que Douglas sai, sigo direto para o meu quarto. É inevitável não pensar em como será na universidade, um friozinho na barriga e um nervosismo b**e, sorte minha de não ter que ir sozinha. Irei me dedicar e dar tudo de mim, quero dar uma vida melhor para minha mãe, ela já fez tanto por mim e agora é a minha vez! (…) GUILHERME APPOLINARIO Finalmente último ano da universidade, estou prestes a me formar em medicina. Faço estágio no melhor hospital de Rio de Janeiro, me apaixonei pela área infantil e quero me especializar e ser um grande pediatra, aquelas criancinhas ganharam o meu coração, quem diria! Escolhi essa profissão por desde pequeno, ter criado uma paixão, meu pai é médico cirurgião, sempre me espelhei nele, tudo que temos hoje é com certeza a sua grande fama, profissional. Há pessoas que tentam se aproximar só por conta do nosso nome e do nosso dinheiro, eu odeio isso, as pessoas são egoísta demais, dinheiro pode trazer felicidade, sim, mas nem sempre. Conto nos dedos quem são meus amigos de verdade. É claro que usufruo e gosto de ter o que eu bem quero, ter todo esses luxos, mas caminho com as minhas próprias pernas para ter isso, quero criar o meu próprio império, não me aproveitar do esforço do meu pai. – Guilherme, tem uma moça esperando por você na recepção. – Se for minha noiva, pode falar a ela, que vou até sua casa, estou trabalhando agora. A moça não disse mais nada, apenas assentiu e saiu. Sempre fui apaixonado por Bianca, ou pelo menos, pensei que fosse. Nós crescemos juntos, sua família são grandes amigos da minha, nossos pais são como irmãos, ela sempre foi a minha primeira em tudo, mas Bianca era mais rápida, ela é dois anos mais velha que eu. Quando declarei o meu amor por ela, eu tinha dezessete anos, ela estava começando sua carreira de modelo, inclusive hoje ela é a mais requisitada, viaja pelo mundo a fora com contratos milionários. Na época eu achava isso o máximo, tinha uma namorada modelo, ela é vaidosa, tinha todo o cuidado com seu corpo, como tem até hoje, mas como esse mundo da fama as notícias espalham rápidas, meu mundo desabou quando saiu uma matéria dela se divertindo em uma boate em Las Vegas, aos beijos com um outro modelo. Eu quis terminar tudo, mas ela se humilhou, se ajoelhou em minha frente pedindo o perdão, dizendo que havia bebido demais aquela noite e deixou ser levada pelo álcool. Foi pressão dos dois lados, dos seus pais e dos meus, e pra parar com essa encheção de saco, acabei a "perdoando", mas não sou idiota, sei que ela ainda continua fazendo isso e também não estou para trás, eu saio com meus amigos para se divertir e acabo na cama de uma garota qualquer, não me orgulho disso, não mesmo, mas não vou ficar sendo corno, já que terminar, não é uma solução para os meus pais. – Senhorita ele disse que está ocupado! – Eu não quero saber, você sabe com quem está falando? - Ouvi as vozes pelo corredor, revirei meus olhos, logo a porta se abriu com força e a fera apareceu; – Está ocupado né Guilherme? A garota ao seu lado me olhava sem jeito, fiz sinal com a cabeça para ela sair, Bianca cruzou seus braços e ficou ali, me encarando com cara de poucos amigos. – Por Deus Bianca, o que você quer? Eu já estava terminado o meu turno. Custa esperar vinte minutos? - Ela bufou, descruzou os braços e caminhou de um jeito sensual até a mim. – Bebê eu queria te ver, quero passar a noite com você antes de ter que ir viajar. Dessa vez eu ficarei cinco meses fora, não sei se vou aguentar. - Sua voz era melosa, ela se aproximou e colou o corpo ao meu, suas mãos ajeitaram a gola do meu jaleco. – Até parece que você pense em mim nessas suas viagens Bianca. - Ela fez uma cara de ofendida. – Você ainda está falando de Las Vegas? – Não só de Las Vegas, aquela não foi a primeira e nem a última vez. – Nossa! Assim você me magoa bebê. Reviro os olhos, sinto a mão dela deslizar pelo meu corpo e parar sobre meu membro por cima da calça, fechei meus olhos com força sentindo ela apertar e ele querendo dar sinal. – Bianca! – Eu vou sentir tanto sua falta! Mas esse trabalho é importante para minha carreira. Que se foda a carreira dela, eu não ligava a mínima, não sou um cara egoísta, nem um escroto, porém essa mulher despertava o pior de mim, coisas que eu detestava. Tranquei meus lábios para não deixar escapar um gemido da minha boca, eu estava ficando duro com sua carícia. Segurei seu pulso e afastei. – Eu estou terminando meu trabalho, preciso entregar o relatório pro meu super visor, te darei o que deseja, da pra você esperar? - Ela abre um sorriso vitorioso, em seguida se inclina e deposita um beijo em meus lábios. – Está bem, termine logo o que tem pra fazer. Bianca se afastou e se sentou em uma das cadeiras em frente a mesa, deixei um suspiro frustado escapar, uma coisa eu não podia negar, as nossas transas eram as melhores, mesmo que eu vá para cama com outras mulheres, nenhuma tem a habilidade que ela tinha, o que me deixava puto, detestava ser assim tão vulnerável, sou homem, tenho desejos e não tenho como negar isso, também não me orgulho. Não demorou vinte minutos, consegui entregar o relatório e seguimos então para o meu apartamento. Bianca foi me provocando do hospital até em casa, ela não tinha limites e eu adorava isso. Me fez gozar na sua boca, enquanto dirigia, foi difícil manter a atenção na estrada, essa mulher era louca! Eu já estava explodindo de desejo, quando colocamos os pés no apartamento, a prensei contra a parede e a beijei ferozmente. Bianca gemeu, fazendo meu membro pulsar ainda mais, a peguei pela bunda, ela entrelaçou as pernas em minha cintura e caminhei até o quarto. Não tive muita paciência, eu queria entrar dentro dela e fazê-la ficar sem sentir suas pernas. Então arranquei o mais depressa possível suas roupas, me despi, coloquei a camisinha e abri suas pernas, quando a penetrei, Bianca gritou para quem quisesse ouvir, não tive dó, remetia com força, enquanto ela se contorcia e gritava pedindo por mais, acho que era por isso que eu gostava, por ela sempre me deixa fazer o que eu bem entender, ninguém entendia essas minhas necessidades sexual além dela. Quando chegou em seu clímax, cheguei logo atrás, porra! Bianca poderia ter todos os defeitos possível mas na cama, até agora, não havia encontrado uma que satisfaça minhas fantasias.(….) MAITÊ – Mãe, eu estou saindo, não sei que horas vou chegar mas não se preocupe. – Você está linda meu amor, só se cuida. – Pode deixar. Esse final de semana ficará em casa né? – Sim, esse final de semana não precisarei ir trabalhar. - Sorri e a abracei, beijando seu rosto, mamãe sempre foi liberal comigo, sempre dizia que eu precisava sair mais e me divertir. – Prometo que irei ficar com a senhora esse final de semana. – Não se preocupe com isso, você tem mais que sair e se divertir. – Eu te amo! – Também te amo! Vesti apenas um vestidinho preto mais solto e um tênis branco, eu não sei para onde iremos mas não me importei em perguntar, só queria estar na presença dele e matar a saudades dos seus beijos, confesso que estar a semana toda com ele, foi difícil, foi uma tentação e percebi o quanto ele se segurou também. Ouvi a buzina, peguei minha bolsa e sorri para minha mãe, acenando, quando sai de dentro de casa, Guilherme saltou para fora do carro, me dando
(…) Segui pra sala com Aline, me questionando porque havia sumido aquele dia da festa, eu apenas disse que tinha ficado com um cara, Douglas saiu com uma garota e fui embora com ele, lógico que ela insistiu pra saber quem era mas não contei de forma alguma, dizendo que foi um cara qualquer, mas a mesma não acreditou. No intervalo, estava comendo meu lanche quando senti o seu perfume, nossos amigos o cumprimentando, ele estava logo atrás de mim. Senti um frio na espinha, quando sua voz sussurrou no meu ouvido. – Bom dia princesa, feliz dia internacional da mulher. Sua mão veio para frente segurando uma rosa, arregalei meus olhos, ergui rapidamente observando a cara dos nossos amigos olhando, meu coração dava cambalhotas com aquele simples gestos dele. – E pra mim? Não tem uma rosa não. — Vê se me erra Bruno. Ele passou sua perna por cima do banco e se sentou ao meu lado, meus olhos pairaram direto no sorriso que se contraiu em seus lábios, peguei a rosa meia receosa. — A
(…)GUILHERME Eu comecei a pensar que havia cometido um erro, um grande erro em tentar me explicar para Maitê. Eu não precisava disso, mas sentia a necessidade de ser sincero com ela, porque sei que mais tarde ou mais cedo, se rolar alguma coisa entre nós dois, Bianca irá atacá-la, então precisei deixá-la ciente disso e mostrar, que fui pego de jeito por ela, que ela era diferente. Nossas línguas dançavam em uma sincronia perfeita, conseguia sentir sua respiração tão ofegante quanto a minha, coisas sujas começaram a surgir na minha mente, me fazendo ficar excitado, eu era homem caramba, não tinha como controlar isso, tinha vida própria e porra, ela não me ajudava. Apertei sua cintura, pressionando nossos corpos, Maitê solta um gemido, me fazendo estremecer, ela não pode negar essa química que tem entre nós dois, não pode me afastar, eu já estou na dela, já sou dela e sinto que ela também já está entregue seja lá o que for isso que esteja acontecendo entre nós dois. Meu coração er
MAITÊ Eu dormi feito uma pedra essa noite, me senti flutuando, vivendo um sonho com um príncipe encantado, porque foi isso que Gui parecia. Nós rimos, brincamos, conversamos e namoramos naquela areia de praia, ele foi tão cuidadoso, atencioso e carinhoso comigo, nem vimos a hora passar, na verdade nunca vemos, eu estou começando a odiar o tempo, sempre que estamos juntos, a hora voa. Estava almoçando com minha mãe, quando meu celular recebeu uma notificação de mensagem e seu nome apareceu na tela, dei um sorriso bobo e peguei rapidamente, abri para ler.– "Bom dia princesa, eu que agradeço pela noite maravilhosa que me proporcionou, eu estaria sendo bobo se dissesse que estou com saudades?" Meu sorriso se intensificou ainda mais, senti aquela agitação no meu estômago, claro que não iria passar de despercebido para minha mãe.– Hummm! Quem é o motivo desse sorriso lindo em seu rosto? - Olhei pra ela sem graça.– Ah mamãe, conheci um cara. - Rapidamente ajeitei minha postura. – Tá
Maitê Me transformei em uma versão nova para mim, todas as vezes que olhava pra Guilherme, ele estava me encarando, então decidi ser um pouquinho ousada e o provocar, aprendendo com Aline, descer até o chão. – Isso ai amigaaaa! Estava na minha segunda garrafa de cerveja, mas prometi que seria a última, ainda não estou acostumada e não estou afim de acordar outra vez de ressaca. De longe vi Douglas e Guilherme conversando, achei estranho mas tentei não me importar. Não demorou para Bruno chegar atrás de Aline e puxar sua namorada pra perto. Continuei dançando, mas quando ouvi sua voz atrás de mim, me arrepiei por inteira, olhei pra ele confusa, de pouco em pouco Guilherme foi se aproximando, fazendo meu coração se acelerar, um nervosismo bater, não conseguia me mover, eu queria aquilo, imaginei como seria seus beijos, até sonho eu tive e antes de qualquer outra reação, ele me beijou, senti meu estômago se agitando, apoiei minhas mãos em seu peitoral e ali, me perdi naquele ped
MAITÊ Meu final de semana foi divertido, tive meu primeiro PT e aquele grupo não perdoa, gravaram tudinho, confesso que eu queria era me esconder depois de ver aqueles vídeos, jurei pra mim mesmo que não brincaria nunca mais com aquele jogo, como as pessoas podem gostar de beber e ficarem dessa forma no outro dia? Ressaca não é uma coisa legal. Decidi ficar um tempo a mais na universidade hoje, Aline havia comentando que eles disponibilizavam uma biblioteca para estudos, só não contava que Guilherme me faria companhia. Ele era um cara legal, tinha um bom papo, eu até que gostava da companhia dele mas ainda assim, ficava desconfortável ao seu lado, por causar um efeito que ainda não sei bem o que significa. Confesso que fiquei com uma pulga atrás da orelha quando me revelou que "quase cometeu o erro de casar." Aquele lugar era dos sonhos, era gigantesco, se não fosse por ele, me perderia fácil naquelas estantes com milhares de livros. Eu conseguia sentir os olhos dele queimando
Último capítulo