Mundo ficciónIniciar sesiónAmália acaba de terminar o ensino médio e não visa ir para a faculdade, pois ela sabia que todas as dispensas que possuía foram pagas pelo economia que seria realizado o seu estudo. Ela não imaginava que a situação estava tão precária, então assim que descobre, decide passar por cima do pai, para que não venha perder a sua casa e deixar o seu pai na rua. Ela se casa com o homem mais grosseiro e ignorante na face da terra, o mais rico de todo país e o herdeiro mais admirado da sociedade O mesmo está indignado com a situação, mas não deixa de avisá-la que não a quer com mais ninguém
Leer másAmália Sanchez
— O senhor precisa assinar esses papéis e tem trinta dias para sair da casa— um homem fala com meu pai Mas por que nós devemos sair da casa? Estou me perguntando o que está acontecendo enquanto o papai parece preocupado e irritado — Me dê só mais dois meses, eu prometo que vou achar uma solução Permaneço escondida atrás da porta —Johnny. Você sabe que é meu amigo, e eu tentei te ajudar mas falhei. Só estamos adiando esse ato, e eu não tenho mais o que fazer, o controle não está mas sobre as minhas mãos — Eu e minha filha vamos para a rua Lewis— coloco a mão na boca assustada— não temos para onde ir— escuto a respiração de aflição do homem vindo do outro lado da porta — Sei bem que o que irei te falar agora pode parecer uma ofensa mas não me entenda mal Johnny! Eu consigo te ajudar mas talvez essa não seja uma maneira muito adequada — Só me diga o quepreciso fazer, é a vida da minha família que está em jogo! — O Presidente geral da Escóis está oferecendo qualquer coisa para a pessoa que se casar com o filho dele mais novo, bem... talvez isso não seja uma boa ideia, mas te ajudaria. A sua filha já passou por concurso de beleza e ela venceu não é mesmo? Você havia comentado uma vez que ela venceu um concurso de rosto e mãos e pés. Talvez ela ou a mais velha poderia lhe ajudar — Você está sugerindo com que eu vendo as minhas filhas?— meu pai lhe perguntou incrédulo—Você por acaso está se ouvindo? Isso não é possível! Isso nunca vai acontecer, eu prefiro morar na rua ao ver minhas filhas ser casada por dinheiro. Isso jamais eu vou aceitar, jamais! Minha irmã mais velha não dar notícias a três anos, ela nunca ligou pra mim e para o papai — Desculpa minha audácia, eu só queria lhe ajudar, mas nenhuma de minha ajuda é boa o suficiente nesse momento, se me permite... Meu pai abre caminho para com que ele passe e ele vai embora de nossas vistas Não consigo me conter, e espero com que ele chegue dentro de casa para tentar falar algo. Meu pai senta na cadeira e põe as mãos sobre a cabeça aflito, confuso e muito triste. Chego mais próximo e lhe deixo um chá na mesinha e fico pensando que essa proposta talvez não fosse tão ruim assim Sei que provavelmente terei que aceitar coisas que não gostaria mas tenho certeza que não vamos perder a única casa que temos, essa casa não é uma casa qualquer, ela é a casa a qual vivemos todos os anos em que minha mãe teve viva. Não quero sair daqui e nem perder a memória das suas lembranças passadas — Papai, o senhor precisa de alguma coisa?— finjo não saber de nada — Não filha, o papai só precisa ficar um pouquinho quieto, e tudo ficará bem novamente,você não precisa se preocupar Amália Era tarde demais para poder fazer um pedido como esse, pois, eu tinha em mente o que eu precisava fazer Bem... se o papai não tem dinheiro e eu também não tenho e não existe mais economia para quitar essa nossa dívida, precisamos de algo que podemos ter garantia Primeiro eu verei o que esse senhor precisa e depois vejo se consigo esse acordo ou não Sei que estou me arriscando demais, mas não tenho para onde correr, esse homem a quem precisa de uma noiva é um homem frio e obscuro, parece que tudo nele me traz arrepio mas não preciso me incomodar nesse momento com isso pois ainda nem sei se de fato serei mesmo sua noiva ou não (...) Acordei no dia seguinte e percebi que não existia praticamente nada para comer, quase não me alimentei. Então pus uma roupa e fui até aquele enorme prédio cinza escuro quase negro, quase tão negro quanto a sombra dos donos. Só não me trazia mais arrepio que ver a imagem do Otto Olhei para as diversas pessoas transitando de um lado para o outro enquanto ninguém falava com ninguém. Nem mesmo um bom dia Os cafés transitava em mãos e também pastas, mini computadores e papéis. Parecia que suas vidas estavam enrolada aquele ciclo e que o corpo agia de forma automática — Aqui não é lugar para empregados como você, não lhe disseram que deveria usar o elevador dos fundos?— Uma jovem mulher Loira dos olhos claros diz, ela era muito bonita, mas nada simpática — Não sou empregada, sou apenas uma pessoa querendo falar com o Sr.Cosmo — Tenho certeza que ele vai lhe dispensar vestida desse jeito.— seus olhos percorreram meu corpo de cima a baixo com despreso — É assunto do interesse dele— ela me olha desconfiada mas não retruca — Irei televar até a sala dele. Se quiser você pode me adiantar o assunto, posso tratar disso. — O assunto é apenas com ele, mas obrigada. Subimos pelo elevador de vidro transparente, onde podia ver toda dimensão do prédio enquanto subia Ela deu dois toques na sala e logo entrou.... — Bom dia Fernanda! — Bom dia sogro— fico me perguntando de qual dos filhos ela é esposa. Não acredito ser do Otto, pois ele é a pessoa que o seu pai quer casar. A não ser que ele já tenha arrumado uma outra pessoa para o seu filho Mas quer saber? Isso não é da minha conta. — Quem é você moça? — Será que podemos conversarmos a sós, gostaria de falar sobre o seu filho — Ótimo, então eu ficarei! Conheço perfeitamente os dois— a loira fala — De qual dos dois se trata?— o homem pergunta de sobrancelha arqueiada — Otto— parece que eu o deixei ainda mais estressado — Fernanda, nos de licença— ele pede se levantando e ela ainda luta para ficar. Porém seu olhar revela de que o melhor seja lhe obedecer O homem certifica que ninguém mais esteja nos escutando e logo depois começa a escrever alguma coisa com rapidez — Posso me sentar?— ele me entrega um cheque com um valor exorbitante me fazendo ficar confusa e eu acabo sorrindo envergonhada e tristeza ao mesmo tempo— por que está me dando isso?— pergunto confusa — Não se faça de inocente garota. Foi com camisinha ou sem?— olho para ele desacreditada— podemos negociar e o valor mais alto que conseguirá é dez mil a mais Rasgo o papel na sua frente de maneira lenta enquanto olho em seus olhos — Que tipo de pessoa o senhor acha que sou? Está a me confundir com uma meretriz? Olha bem pra mim?— perco a paciência— Acha que eu vim aqui lhe fazer ameaças vestida desse jeito? Acha que o seu filho ficaria comigo e que eu viria aqui lhe ameaçar para me dar dinheiro a troco de sumir da sua vida? E se de fato isso tivesse acontecido? E se eu estivesse grávida? Ia pedir para que eu tirasse o bebê em troca de dinheiro? O senhor não me deixou falar e já fez a primeira coisa que lhe veio na cabeça. Não posso acreditar que o seu filho seja tão desprezível a esse ponto. Vocês são podre e eu prefiro morrer do que servir a essa família — Quem você pensa que é garota? Conheço gente da sua laia— sua voz sai tão irritada quanto a minha — O senhor tem razão, eu não sou ninguém e não tinha o direito de vir aqui para lhe aborrecer e lhe confundir com essas questões. Foi um erro da minha parte — Garota volta aqui— ele me ordena e eu lhe dou as costas me retirando. Peguei o elevador dos fundos e saí pela rua ainda sem acreditar, minha carne treme de raiva e sinto uma vontade grande de chorar por ser humilhada desse jeito Não se passa muito tempo e ouço a voz de quem mais me irrita nesse momento — Vamos entrar naquele café e conversamos menina— ele fala tentando se redimir — Quero a sua distância e de toda a sua família. — Apenas dois minutos, eu quero lhe ouvir e se não for possível eu irei rodar a cidade e achar o seu endereço quando estiver mais calma Eu percebi que não tinha uma saída, eu falaria com ele de qualquer forma, mesmo que eu não quisesse. A sua preocupação era em saber o que seu filho tinha feito, e isso só me dava mais garantia de que Otto não era uma boa pessoa. — O senhor tem um minuto — O tempo quem determina sou eu menina. Vamos entrar nesse café e lá podemos ter uma conversa adequada e fora das ruas. Assim fazemos, me sento a sua frente e ele pede um café e um chá pra mim. — O senhor quis me expulsar da sua sala a troca de valores e agora veio ao meu encontro a troco de que? — Só quero te ouvir. Quero saber a respeito do Otto e a ligação entre vocês. — Não existe ligação entre nós, e qualquer possibilidade eu prefiro recusar. Se fui capaz de ser ofendida por nem mesmo lhe pedir o que pretendia, não quero imaginar lhe pedir alguma coisa e ser tratada ainda pior — Existem muitas mulheres que vão ao meu escritório com intuito desses, eu só pensei que fosse mais uma — Mais uma?— pergunto sorrindo— melhor o senhor terminar o seu café e então podemos voltar para os nossos caminhos — Eu estou me sentindo péssimo por lhe tratar daquele jeito, só me faça me retratar e me diga o que precisa. — Eu não quero mais nada, obrigada! — Será que serei obrigado a lhe força— ele me encara com tanta firmeza que me sinto péssima, seu olhar me deixa apavorada — É que...— jogo a cabeça pra trás imaginando o que falar e segurando o choro lembrando da minha casa— eu... — Diga— olho para todos os lados e quando abaixo a cabeça a lágrima desce — Eu queria me candidatar a noiva que o seu filho está procurando, mas não pense que era pelo dinheiro, eu só não quero que a casa a qual minha família era feliz se perdesse. Mas eu pensei melhor, eu darei um jeito de recuperar com o meu pai, obrigada Sr.Cosmo— me levanto e ele faz sinal para que eu sente de volta — Quem lhe contou sobre isso? Éum assunto sigiloso e íntimo! — Escutei uma conversa, mas o meu pai não aceitou a oferta. Acredito que a fonte possa ser segura e por isso eu vim. Vim apenas porque preciso da minha casa de volta, não quero nada além disso. — Estou a três meses procurando por alguém e não encontro, ninguém é compatível ao Otto— ele coça a cabeça nervoso— Você passará em dois dias no meu escritório para assinar o acordo — Que tipo de acordo? — Ninguém além de nós dois poderá saber disso — Eu irei precisar contar ao meu pai, ele vai ficar muito irritado mas não posso esconder dele — Apenas ele e mais ninguém. Eu falarei com o Otto ainda essa semana e na próxima semana vocês se casam. — Tão rápido assim?— arregalo os olhos — Sim, Otto não pode pensar muito. Ele é complicado demais de lidar — Tudo bem — O contrato vai durar por dois anos, e depois você estará livre Não entendo seus motivos mas agradeço o fato de não ter que ficar pra sempre com um cara que eu não faço ideia de quem seja. — Sim senhor — Se vemos em dois dias em tão Se despedimos e eu voltei pra casa, agora preciso ter coragem de enfrentar o que está preste a virAmália Sanchez Havia me esquecido o quanto era grande essa casa, e também a quantidade de quartos que havia. Otto tinha ido trabalhar e eu sabia que não ia ser um dia fácil para ele, eu preferi ficar aqui, pois pensando melhor sobre o que estava para vir, era melhor que estivesse dentro de casa. Passei o dia comendo coisas saudáveis conforme ordenança do Otto a Solange e Jerusa, elas não me permitiram se abaixar ou fazer qualquer outro tipo de coisa. Pra elas eu sou apenas uma criança de três anos precisando de cuidados, mas isso não foi o suficiente para me parar. Segui para o segundo quarto maior que tem na casa e comecei a refazer o planejamento do quarto do Owen, eu precisava ocupar a minha cabeça com alguma coisa, enquanto pedia a Deus para que tudo ocorresse bem com o Otto. Já estava pra anoitecer e eu permaneci no quarto fazendo o projeto dos meus sonhos, quando senti suas mãos envolvendo minha cintura. Seu beijo colou em meus pescoço e sorri ao perceber que todo
Otto LeBlanc Tudo está voltando ao seu devido lugar, e toa sensação de desgosto e irritação estava indo embora. — Você aí!— chamo o homem que estava pondo as minhas coisas para fora — Senhor, eu posso explicar. Como eu ia saber?! — Não quero ouvir suas desculpas, passe no RH e suma da minha frente. — Senhor, eu tenho família. — Fique grato, por não dar péssimas recomendações do seu trabalho para as próximas empresas. Agora saia. Ele abaixou a cabeça e se retirou, então eu caminhei para o financeiro, mas logo fui parado pela Fernanda. — Otto eu preciso que você me ajude e eu posso te ajudar— ela olha de um lado para o outro, parecendo temerosa. — Fernanda saí de perto de mim, você acabou de falar que não gosta mais de mim e outras ótimas palavras para a minha paz e agora está vir a me perturbar? Volta para o louco do seu marido. — Otto por favor! Embora você não venha sentir nada a meu respeito, eu ainda te amo, mas prometo que lhe deixarei viver o que deseja com a
César LeBlanc Isso não pode ser uma verdade, eu não irei aceitar o que meu pai ou aquela desgracada da Helena disse — Como a senhora fez isso mãe?— Pergunto — César, não me indague nesse momento. Não percebe que meu mundo está desabando, você precisa falar com seu pai, fale para ele que isso foi um engano, e que eu o amo. Nada disse deveria vir a tona.— pela primeira vez eu percebi que ela estava com medo do que estava por vir — Me conte a verdade— disse olha dk em seus olhos— Quem é meu pai? — Pouco importa — FALA LOGO, DROGA! ISSO ESTÁ JOGANDO A MINHA VIDA NA LAMA— ela se assusta com a maneira que falo e dá dois passos para trás — Cosmo é seu pai, César! Quem mais seria — A senhora está mentindo, sua vulnerabilidade é visível a quilômetros de distância. Quem é o desgraçado do meu pai? — Seu pai é um amigo do Cosmo, mas isso eu não mudei nada pois, o seu pai registrou você, o seu pai é o Cosmo! — Tem ideia da burrada que cometeu? O meu pai nunca confiou em m
Cosmo LeBlanc Meu corpo começou a pegar fogo de raiva, meu sentimento de fúria está tão atiçado que seguro no braço de Cecília com raiva, enquanto busco por uma explicação. — Cosmo, está me machucando — EU NÃO LIGO, SÓ ME DE UMA EXPLICAÇÃO PARA ESSA DESGRAÇA. AGORA! — Amor, não esta vendo que ela está mentindo? — Se Helena está mentindo, por que rasgou os papéis? — Porque ela deve ter pago alguém para me incriminar! — Eu não tenho motivos para isso.— Helena fala — SIM, VOCÊ QIER ROUBAR O MEU MARIDO PARA VOCÊ, COMO TEM FEITO DURANTE TODOS ESSES ANOS. — CECÍLIA EU QUERO UMA RESPOSTA! CÉSAR É OU NÃO MEU FILHO?— Otto se manifesta rindo da situação — Foi desse jeito que perdeu a minha mãe pai, acho incrível que ainda acredite em cada palavra que essa mulher fale— EU queria que eles estivessem errados, caso isso não fosse verdade, eu jamais me perdoaria — Sai todos vocês do meu escritório! Eu não irei ficar aqui escutando essas mentiras— César diz — Seu escritório
Otto LeBlanc Ter a Amália em meus braços mais uma vez era o suficiente, eu não precisava de mais nada, porém, ainda assim, eu achava que precisava tonar a minha empresa de volta. Não era justo que, César tomasse meu lugar não possuindo nenhum direito sobre meu trono. Tomei um banho e segui para a empresa, assim que cheguei, chamei a Leila e percebi que meu escritório estava com algumas mudanças. — Voltou para pegar as suas coisas?— César perguntou sorrindo ao me ver distraído vendo as mudanças — Na verdade, voltei para tirar as suas do lugar que me pertence. — Otto, você não pode fazer isso!— Fernanda fala de cabeça baixa— O lugar é do seu irmão, estamos casados e você sabe disso. A maneira que se comporta, é mais estranha que suas loucuras passadas, ela não consegue olhar em meus olhos, mais ainda assim me afrontava. — Eu sei que estão, mas esse lugar nunca será do César! — Podemos conversar a sós— César lhe olhou e ela olhou apenas em meus olhos após dizer tais
Amália Sanchez — Você não pode carregar isso— Otto dizia assim que saimos do carro, ele estava se referindo a minha mala de rodinhas — Amália, que saudades sua— Solange vem me abraçando — Eu também estava com saudades— retribuo o abraço — Nunca mais faça isso conosco, os funcionários estavam enlouquecendo com esse homem mal-humorado— ela diz baixo e acabo sorrindo — Tudo bem. Concordei e subi para o quarto, havia mais quadros de fotos nossas do que, quando eu havia deixado tudo pra trás. Parecia que ele tinha concentrado tudo em apenas um local. Nosso quarto — Você não ligava para essas fotos no passado— disse passando a mão em uma delas de nós dois sorrindo — Eu não fazia ideia o que era não te ter por perto.— ele pegou a minha mão e olhando em meus olhos colocou uma aliança— isso é pra você — Como descobriu o tamanho? — Eu sou teu marido— sorri alegremente Otto não estava como nos meses passados, embora estivéssemos feliz antes de toda confusão, parecia
Último capítulo