Ana

De repente, as batidas ficaram mais fortes na minha porta. Respirei fundo e abri.

Abro a porta no susto, achando que era o Lex ou até mesmo o idiota do Mark tentando me reconquistar, mas quase caio pra trás quando vejo três homens enormes carregando um sofá que parecia maior que minha kitnet inteira.

— Com licença, senhorita Ana? — perguntou um deles, já empurrando o sofá pra dentro.

— O quê? Espera! — segurei o pano na frente do corpo e gritei — Quem pediu isso?

Eles não responderam. Só continuaram entrando como se estivessem no quintal da própria casa. Mais dois apareceram carregando uma mesa de jantar com cadeiras que brilhavam como se tivessem saído de uma revista de decoração. Eu fiquei parada, no meio do caminho, tentando entender se aquilo era real ou se ainda era efeito do álcool da noite passada.

— Ei, pera aí! Eu não pedi nada! — tentei barrar um deles, mas o cara era do tamanho de um armário e passou reto, me arrastando junto sem querer. — E eu não vou pagar por isso nã