Pov. Ethan
Eu fiquei parado na sala enquanto Isabella desaparecia pelo corredor. Cada palavra dela bateu em mim como um golpe bem-atingido, preciso, impossível de ignorar:
“Eu posso suportar muitas coisas, Ethan. Menos ser um erro na sua história.”
Droga.
Eu estava me tornando exatamente isso: um erro na vida dela.
Eu me virei e vi Helena ainda observando pela porta entreaberta, como se estivesse analisando o estrago que deixara para trás.
— Nós ainda não terminamos essa conversa — ela disse, com um ar de vitória.
— Terminamos sim — respondi tão frio quanto pude. — Por hoje, terminamos.
Ela tentou protestar, mas eu fui claro:
— Tenho uma empresa para comandar. Depois falamos.
Ela saiu batendo os saltos no chão, como se marcasse território a cada passo. Era exatamente isso que ela fazia: marcar território. Mas o único território que realmente importava para ela… era o meu nome. Assim que ela desapareceu no corredor, respirei fundo. Olhei para a mão e percebi que a estava apertando em p