Três anos haviam passado desde aquele primeiro choro de Catherine na sala de parto. Três anos de risos, passos incertos que viraram corridas, de mamadeiras trocadas por xícaras pequenas e livros de figuras coloridas. Agora, a menina corria pelo jardim como uma pequena borboleta azul, com seu vestidinho rodado e laço no cabelo. O riso ecoava como melodia entre as roseiras em flor, e os olhos — tão azuis quanto os de Isabelle — brilhavam ao descobrir o mundo em cada flor, inseto ou pedacinho de céu que caía sobre o gramado.
Matteo observava a cena a poucos metros, em pé ao lado de Claire, com um sorriso de encantamento preso no rosto. Quando Catherine ergueu sozinha um balde de areia com esforço e orgulho, ele apontou imediatamente.
— Você viu isso? — disse ele, encantado. — Ela está cada vez mais forte.
Claire sorriu com ternura.
— Forte… e muito determinada. Igual à mãe.
Isabelle observava tudo à distância, encostada no parapeito da varanda, os dedos enroscados na renda fina do vestid