A brisa suave do jardim suspenso do restaurante Les Jardins du Ciel acariciava os cabelos escuros de Isabelle enquanto ela e Sophie terminavam a sobremesa. O almoço havia sido leve, regado a risadas e confissões sinceras, mas uma sombra invisível começava a pairar ao redor.
Do lado de fora, um veículo preto com vidros fumê estava estacionado discretamente. No interior, dois homens observavam atentamente cada movimento das duas mulheres. Outros dois já haviam descido, e em comunicação direta com Dominico Farella, esperavam o sinal para agir.
— Já entramos no restaurante, chefe — informou um deles pelo celular, de forma contida. — Estamos posicionados. Elas estão desprevenidas, não há nenhum segurança com elas.
Dominico, na Sicília, caminhava de um lado ao outro de sua sala escura, olhando uma foto de Isabelle enviada por seus homens. Ela sorria para Sophie, os olhos azuis brilhando sob a luz do dia. Era uma imagem banal, mas para Dominico, era arte. Era desejo. Era obsessão.
Passou os