As noites voltaram a cair sobre a mansão Farella com o som de berços se movendo, o choro dos gêmeos famintos e a respiração inquieta de uma mãe em pedaços. Já havia se passado alguns dias desde que Isabelle retornara do inferno, e apesar de seus machucados começarem a desaparecer, a alma permanecia em ruínas silenciosas.
A madrugada envolvia a casa com um manto escuro, e o relógio marcava pouco depois das três da manhã quando Isabelle se sentou na cama com um incômodo físico conhecido: seus seios estavam cheios de leite, prontos para alimentar os filhos. Ela olhou para o lado, viu Dominico adormecido, o rosto cansado, os traços tensos até mesmo no sono.
Levantou-se devagar, vestindo um robe leve, e caminhou até o quarto dos gêmeos. Adrian e Laurent se reviravam inquietos, e assim que a viram, seus olhinhos brilharam como se reconhecessem no cheiro da mãe a única segurança possível. Ela se sentou na poltrona ao lado do berço, puxou um dos bebês para perto e começou a amamentar com uma