A casa estava mergulhada em silêncio quando Dominico entrou no quarto com o olhar sombrio. Fechou a porta atrás de si e carregava um envelope preto em mãos. Isabelle estava sentada no divã, ainda fragilizada, envolta em um robe claro de cetim. Seus olhos azuis estavam distantes, mas atentos, como se temessem qualquer movimento inesperado.
Sem dizer nada, Dominico sentou-se ao seu lado. Abriu o envelope devagar, revelando cinco fotografias dispostas lado a lado sobre a mesinha de centro. O silêncio pesava.
— Preciso que olhe pra isso, minha princesa — sua voz veio baixa, mas firme. — Só você pode me dizer com certeza quem foi.
Isabelle hesitou. Sua respiração acelerou. As mãos tremiam. Ela tentou resistir, mas o medo em seu peito dizia que precisava encarar.
Seus olhos deslizaram pelas imagens como se procurassem uma sombra. E então pararam. O coração disparou. Os lábios tremeram. Ela levou a mão à boca, e as lágrimas surgiram como um rompante.
— É ele... — sussurrou, apontando com o d