Dois dias haviam se passado desde o sequestro, e a Sicília estava em guerra silenciosa. Dominico não dormia. Seus olhos vermelhos e atentos cruzavam mapas, checavam vídeos, comandavam ligações. Cada homem de confiança fora acionado, cada centímetro de influência usado. O El Príncipe não aceitava o silêncio — ele o devorava por dentro.
O que a maioria não sabia era que a polícia jamais fora envolvida. Dominico confiava mais em seus homens do que em qualquer sistema falho. Era pessoal. Era sobre ela. Isabelle.
E sobre seus filhos.
Na manhã do terceiro dia, uma mensagem chegou ao celular criptografado de Dominico. Dois dos seus homens, infiltrados em uma comunidade portuária da Calábria, identificaram movimentações estranhas em uma casa abandonada. Imediatamente, Dominico mandou reforço aéreo e seguiu de helicóptero até lá.
Quando desceu, seus passos ecoavam em fúria silenciosa. Não havia margem para erro. A casa era um esconderijo — e as portas foram arrombadas com o chute de um dos seg