A Revelação de Sofia e a Tensão Crescente
ISABELA
Assim que saí do quarto de Carlos, meu coração ainda batia forte por tudo que ele havia me contado – sobre a amizade, e o fato de ele ter aceitado que gosta de Sofia. Eu caminhava pelo corredor do hospital, meus passos rápidos fazendo barulho no silêncio. A ansiedade era grande para saber logo se Sofia seria compatível com Carlos, o homem que ela ama e que agora eu sei que Carlos também gostava dela.
E então, lá estava ela. Sofia. Seus olhos, antes marejados e inchados de choro, agora brilhavam com uma luz de esperança tão intensa que me contagiou. Um sorriso enorme, genuíno, estava estampado em seu rosto. Ela parecia ter tirado um peso de anos dos ombros, eu até poderia ver um sorriso enfeitando seus lábios.
— Eu queria que você fosse a primeira a saber, Isa! — ela disse, a voz cheia de uma emoção contida, quase um grito de alegria que ela tentava segurar. — Eu sou compatível com Carlos! E dentro de algumas horas haverá o transplante!