O Desassossego da Espera e a Surpresa Compartilhada
RAFAEL
A noite chegou, densa e silenciosa, e Isabela não estava em casa. Um frio insistente começou a me subir pela espinha, um pressentimento que eu já conhecia bem demais. Depois do que aconteceu com Emma na escola, e da aparição de Rita, a apreensão havia se instalado em cada fibra do meu ser.
Quando fui buscar Emma, tive uma conversa séria com ela no táxi.
— Emma, preciso falar com você sobre sair com a Rita. Não gostei nada de você ter saído com ela sem me avisar, e ainda mais, sem permissão para sair da escola.
— Você sabe que não pode fazer isso. É muito importante que você nunca mais saia com ninguém sem minha autorização, por mais que a pessoa pareça legal. — eu disse, tentando manter a voz calma, mas firme.
— Você deixou o papai muito preocupado.
Ela assentiu, os olhinhos arregalados.
— Desculpa, pai — ela murmurou, e eu a puxei para um abraço apertado.
Eu me desculpei com ela ali mesmo, no táxi, por ter me lembrado do aniv