Capítulo 39

A Revelação Macabra

Quando acordei, minha cabeça doía como o inferno. Uma dor latejante que parecia reverberar em cada nervo do meu corpo. Abri os olhos lentamente, tentando focar na escuridão. Eu não reconhecia o lugar. Era um quarto pequeno, úmido, com paredes de concreto descascado e um colchão velho e empoeirado no chão. Um cheiro de mofo e abandono preenchia o ar. Minhas mãos estavam amarradas nas costas com uma corda áspera que roçava a pele dos meus pulsos, e tudo estava escuro, iluminado apenas por uma luz fraca que vinha de um poste do lado de fora, filtrando-se por uma janela gradeada e suja.

Eu não sabia quem me atingiu na cabeça e, por um instante, minha mente confusa não conseguia entender por que aquilo estava acontecendo. Mas, então, a lembrança da entrega das flores, do vulto, me atingiu. Eu já estava achando que era a pessoa que vinha nos atormentando por tanto tempo, e que, enfim, ela ou ele havia conseguido o que queria. Um calafrio percorreu minha espinha.

Foi quan
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