Em seguida Rita abraçou Emma como se fosse íntima da menina há muito tempo, um gesto que me causou estranheza. Eu tinha certeza de que Emma nunca havia gostado dela, nem mesmo quando Jeniffer era viva. Minha mente começou a fervilhar com perguntas: por que Rita estava tentando conquistar a menina agora? Qual era o seu verdadeiro interesse? Seria uma tentativa de se aproximar de Rafael, de desestabilizar nossa nova família?

Antes que eu pudesse pensar demais, Rafael agiu. Com uma voz firme, pediu para que Emma entrasse na escola, enquanto ele caminhava até os policiais para avisar que ela estava bem. O alívio em seu rosto era palpável, mas a tensão permanecia em seus ombros.

— Rita, muito obrigada pela sua "ajuda" — eu disse, a voz gélida, enfatizando a palavra "ajuda". — Mas peço que, por favor, vá embora e pare de tentar entrar em nossas vidas.

Ela não respondeu nada. Seus lábios se fecharam em uma linha dura, e seus olhos me fuzilaram com uma raiva contida antes que ela se virasse e