Rafael chegou à loja de conveniência na pacata cidade de Paranapanema com os nervos à flor da pele. Seus dedos trançavam os cabelos em um gesto frenético de ansiedade. Do interior de seu carro, digitou um e-mail para Cristina, instruindo-a a encontrá-lo nos fundos do estabelecimento. Não queria testemunhas caso a situação exigisse medidas extremas de sua parte.
A confirmação da chegada de Cristina o fez espiar cautelosamente através da vitrine da loja, certificando-se de que seu rosto não despertaria olhares indesejados. Cada passo em direção ao ponto de encontro era carregado de apreensão, a sombra da emboscada pairava sobre seus pensamentos. No entanto, a urgência de sua necessidade era um grito silencioso que abafava o medo. Gotículas de suor frio escorriam por sua testa, o corpo e