Depois do confronto com o Silenciador, Emeraude não foi mais a mesma.
Algo havia sido liberado dentro dela. Um canal. Um eco ancestral que agora pulsava em seu peito como um segundo coração — não feito de carne, mas de lamentos, memórias e cantos esquecidos. Vozes antigas começaram a sussurrar quando ela fechava os olhos. Algumas pediam ajuda. Outras apenas cantavam… histórias de dor e coragem.
Certa noite, enquanto descansava no sótão de casa, ela ouviu claramente:
— "Emeraude... está na hora de escutar o que foi perdido."
Era Nyra, a primeira banshee da linhagem Lewis. Um espírito ancestral que ecoava através da alma de suas descendentes, mas que há séculos estava em silêncio. Agora, o véu estava aberto. E Emeraude podia vê-la.
Nyra surgiu na escuridão com cabelos flutuantes e olhos opacos como a lua coberta por nuvens. Sua voz era melódica, mas cheia de cicatrizes:
— “Nós fomos esquecidas… abafadas… mas não destruídas. Cada banshee carrega a dor de uma linhagem, Emeraude. E cada um