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Capítulo 14 – Ecos da Dor

O céu estava cinzento quando Emeraude e as outras deixaram a cidade onde o tempo havia parado. Elara caminhava ao lado das novas companheiras com passos calmos, mas seu olhar denunciava as marcas profundas do esquecimento. Seu grito restaurara o fluxo da memória e do tempo, mas não curara todas as feridas. Havia coisas que nem mesmo o tempo devolvido poderia consertar.

— Qual é o próximo destino? — perguntou Nyra, olhando para a Herdeira do Grito.

Emeraude fechou os olhos. As vozes do véu ainda chamavam, cada uma em uma frequência única, como notas de um lamento antigo. Entre elas, uma sobressaía. Não era um sussurro — era um choro agudo, constante, insuportável. Um eco de sofrimento ininterrupto.

— Vamos para os campos da angústia — respondeu Emeraude. — Onde o sofrimento virou terra.

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O caminho até lá foi árduo. Ao se aproximarem dos campos, o solo ficou rachado, enegrecido, coberto por espinhos que cresciam ao som de lamentos. Não havia trilhas, apenas fragmentos de dor espalhad
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