A noite estava pesada.
As árvores sussurravam nomes antigos. O véu entre os mundos tremulava como uma cortina à beira de se rasgar. Emeraude sentia isso não apenas em sua alma, mas em seus ossos. Algo estava morrendo — não no mundo físico, mas na memória espiritual que ligava todas as banshees. E o nome que ecoava na bruma era um só: Sorelle.
— Ela está na fronteira do esquecimento — murmurou Emeraude, olhando para o céu, onde as estrelas piscavam como olhos assustados. — A saudade está se apagando.
O grupo não hesitou. Agora eram cinco: Ilyra, a guia; Nyra, a ecoante; Elara, a lembrança; Lys, a dor; Mira, a justiça. Unidas pela missão de reunir as vozes ancestrais, partiam para um território ainda mais frágil: o Jardim da Saudade, onde tudo era lembrança viva — e tudo podia se perder em um suspiro.
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A travessia exigiu mais do que magia. Foi preciso coragem para atravessar as Trilhas da Memória, onde cada uma delas foi confrontada com seus maiores vínculos e perdas. Nyra viu sua ir