— Ele desmaiou! Pressão despencando! — anunciou o paramédico, com uma urgência que fez Mariana estremecer.
— Aumente o oxigênio e prepare os fluidos intravenosos. Precisamos estabilizá-lo antes de chegarmos ao hospital — respondeu a paramédica ao lado, ajustando o monitor portátil preso à maca de Gabriel.
Mariana tentou se mover para alcançá-lo, mas uma onda de dor no abdômen a fez gemer alto. Uma paramédica se aproximou rapidamente.
— Senhora, por favor, tente ficar calma. Estamos cuidando dele e também de você. Não se mexa, isso pode piorar sua condição.
— Ele… ele está bem? — perguntou Mariana, ignorando o desconforto crescente.
A mulher hesitou antes de responder, lançando um olhar para o colega que trabalhava em Gabriel.
— Estamos fazendo tudo o que podemos. Agora, preciso que a senhora respire fundo e confie em nós. Seu bebê também precisa que você fique calma — disse a paramédica, segurando a mão de Mariana de forma firme, mas reconfortante.
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Quando os dois foram finalmente