A manhã estava clara, e o hospital parecia mais leve naquele dia. Elisa caminhava devagar pelo corredor, apoiada no braço firme de Eduardo. Usava um vestido simples, escolhido às pressas por Cecília, mas sua beleza transbordava em cada gesto. Nos braços, ela carregava o bebê menino, enquanto Eduardo conduzia o carrinho especial onde a menininha repousava, tranquila.
O coração de Elisa batia acelerado. A cada passo, sentia o peso da responsabilidade, mas também a imensidão da felicidade. Os gêmeos respiravam suave, inocentes, alheios às sombras que rondavam o destino da família.
Está pronta? ... Eduardo perguntou, sorrindo, mas com o cansaço visível nos olhos.
Mais do que nunca ... ela respondeu, apertando o bebê contra o peito.
Do lado de fora do hospital, uma van discreta do motorista da família os esperava. Eduardo ajudou Elisa a se acomodar, ajeitou os bebês com cuidado e só então respirou fundo. Estavam indo para casa.
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Enquanto isso, em um lugar completamente diferente, Sop