A madrugada estava mergulhada em silêncio, mas na mansão Castro nada parecia tranquilo. Eduardo ainda estava acordado, andando de um lado a outro no escritório. Havia algo no ar, uma sensação de perigo que não o deixava descansar.
No quarto ao lado, Elisa despertou de repente, sem entender por quê. O coração batia acelerado. Ela se levantou, foi até o berço dos gêmeos e acariciou as mãozinhas deles. Uma pontada de medo tomou conta de seu peito, como se uma ameaça invisível rondasse a casa.
Foi nesse instante que ouviu o estalo de uma porta. Elisa se congelou. Segurou firme o pequeno frasco de spray que Eduardo havia deixado para emergências.
A sombra surgiu no corredor. Shopia.
Até que enfim, Elisa… a voz soou carregada de ódio, quase um sussurro cortante. Finalmente sozinhas.
Elisa respirou fundo. O que você está fazendo aqui?
O que acha? ... Shopia avançou um passo, o olhar faiscando. Vim terminar o que comecei. Acabar com a farsa que você construiu.
Você está enganada ...