O sol da manhã iluminava a capela particular da família Castro, erguida em meio aos jardins da mansão. Era um espaço elegante, simples, com vitrais coloridos que deixavam a luz entrar em tons dourados e azulados, como se o céu tivesse descido para abençoar aquele instante.
As cadeiras estavam organizadas com flores brancas delicadas, e no altar, uma fonte de mármore aguardava a água que seria usada no batismo. O ambiente respirava solenidade, mas também alegria.
Elisa entrou de braços dados com Eduardo, carregando Helena, enquanto Lucas estava nos braços firmes de Cecília. Ao ver a cena, todos os convidados se levantaram, em um silêncio respeitoso. Havia parentes próximos, amigos íntimos e colaboradores antigos da família Castro.
Mas os olhos de todos se voltaram para Frederico. O patriarca estava sentado em uma cadeira de honra, com o olhar marejado, o rosto iluminado por um sorriso que ninguém lembrava de ter visto antes.
Parece um sonho ... murmurou ele, enxugando discretamente u