A noite parecia não ter fim para Eduardo. Desde que Sophia deixou seu apartamento, ele caminhava de um lado para o outro, sentindo o peso da angústia. Cecília, ao lado dele, tentou disfarçar o medo com determinação.
Ela acreditou ... disse Cecília, em voz baixa. Vi no rosto dela. Mas precisamos encontrá-la logo, Eduardo.
Ele passou a mão pelos cabelos, o semblante carregado.
Eu sei. Eu sinto que ela vai fazer alguma coisa contra Elisa.
O telefone vibrou sobre a mesa. O detetive Sérgio. Eduardo atendeu imediatamente.
Tenho novidades. A voz do homem vinha grave, tensa. Um dos capangas de Sophia foi visto entrando em um galpão abandonado na Zona Norte. Estou seguindo a pista, mas preciso de vocês para confirmar.
Cecília olhou para Eduardo, o coração acelerado.
Pode ser o cativeiro.
Eduardo respirou fundo, como quem segurava o próprio mundo nas mãos.
Vamos até lá. Mas precisamos avisar a polícia. Agora.
•••
Enquanto isso, no cativeiro, Sophia desfilava pelo quarto com calma doentia. Elisa