A sexta-feira amanheceu clara, sem indícios de tempestade ... ao menos no céu. Eduardo já havia deixado o apartamento cedo, um terno impecável e um semblante carregado pela importância da reunião com os investidores estrangeiros.
Amor, Não demore no orfanato ... disse a Elisa, antes de sair. E por favor, mantenha os seguranças por perto.
Vai ser rápido, amor ... respondeu ela, beijando-o, docemente e cheio de amor que existia entre eles. E a Sophia vai comigo. Pode ficar tranquilo.
Tranquilo? Eduardo nunca estava, ainda mais sabendo que Shopia estava por perto. Mas, com a agenda apertada e reuniões em sequência, não teve escolha.
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Às 10h30, a van da fundação estacionou na frente do orfanato. Sophia desceu primeiro, radiante. Elisa sorriu ao vê-la interagir com as crianças, distribuindo abraços e brinquedos. Era impossível não se encantar com aquela versão dela, tão atenciosa, prestativa, transbordando bondade e amor.
O motorista, obedecendo às instruções discretas que recebe