Eduardo estava cada vez mais inquieto. Não importava o quanto tentasse se concentrar nas reuniões ou nas demandas da empresa, a presença constante de Sophia ao redor de Elisa lhe corroía a mente. Era como assistir a um jogo de xadrez em que sabia que o adversário estava a um lance de derrubar o rei ... mas a rainha, Elisa, não percebia a ameaça.
Naquela manhã, ele a viu se despedindo no hall do prédio da fundação. Sophia segurava as mãos de Elisa com um sorriso doce, como se trocassem segredos de amigas. Eduardo aproximou-se, o semblante rígido.
Vai sair de novo com ela? ... perguntou, sem rodeios.
Elisa franziu o cenho.
É só um almoço, Eduardo. Sophia quer me mostrar um projeto social.
E precisa ser justamente hoje, sem segurança?
Você está exagerando… Elisa suspirou. Ela mudou, eu sinto isso.
Sophia, ao lado, manteve o olhar sereno, mas por dentro sentia uma satisfação quase venenosa. Cada vez que Elisa defendia sua presença, ela ganhava terreno.
Eduardo, prometo que cui