Os dias que seguiram ao banquete foram marcados por um equilíbrio frágil dentro da rotina de Elisa e Eduardo. Por fora, a vida parecia seguir seu curso: reuniões de negócios, exames da gestação que já avançava, preparativos para a chegada dos gêmeos. Mas por baixo dessa aparente normalidade, havia uma tensão que Eduardo não conseguia ignorar ... e tinha nome: Sophia.
Ela surgia de forma calculada, quase imperceptível, como se o destino estivesse colocando as duas mulheres lado a lado “por acaso”. No café beneficente da fundação, por exemplo, Sophia apareceu discretamente, vestindo um conjunto claro e um sorriso doce, oferecendo-se para ajudar na organização.
Elisa, você precisa se sentar, está pálida… disse ela, com uma preocupação tão convincente que até Eduardo se irritou por dentro. Deixe que eu coordeno essa parte. Você precisa cuidar de si… e dos bebês.
Elisa sorriu, tocando a barriga. Obrigada, Sophia. Você não precisava, mas é gentil da sua parte.
Eduardo, que assistia à c