O sol iluminava Montserra de forma especial naquele dia. Parecia que até o céu celebrava o novo ciclo que se abria na vida de Helena.
O jardim da mansão dos Vasconcellos estava impecável. Flores brancas e tons de verde cobriam cada canto, criando um cenário digno de um conto de fadas — mas, desta vez, um conto escrito por ela mesma.
Helena estava diante do espelho, vestindo um deslumbrante vestido branco, de cauda longa, renda delicada e detalhes que realçavam sua beleza natural. Seus olhos refletiam não só felicidade, mas orgulho. Orgulho da mulher que ela havia se tornado.
Júlia entrou, segurando as lágrimas, ajeitando o véu da amiga. — Se alguém me dissesse há alguns meses que eu veria você assim, radiante, livre... eu não acreditaria. Você merece cada segundo dessa felicidade, amiga. — disse, emocionada.
Helena segurou as mãos dela e sorriu. — Nós merecemos, Jú. Nós merecemos muito. Porque ninguém mais vai nos dizer quem somos ou o que merecemos.
Ao som suave da marcha nupcial, He