O céu de Nice estava tingido de tons dourados e alaranjados quando Camila desceu do carro. O La Maison Blanche se erguia como uma fortaleza de luxo e discrição, cercado por jardins impecáveis e seguranças que mais pareciam modelos disfarçados.
Ela vestia um conjunto elegante, preto como a noite, que delineava seu corpo com perfeição sem ser vulgar. Cabelos soltos, maquiagem impecável e aquele olhar... aquele olhar que deixava claro que ela não estava ali para se ajoelhar diante de ninguém.
Enquanto atravessava o lobby de mármore branco, cada passo ecoava como um lembrete de que, se o passado queria confrontá-la, teria que encarar a mulher que ela se tornou — não a menina perdida de antes.
No elevador panorâmico, observava a cidade abaixo. Pequena. Controlável. Exatamente como Rodrigo via o mundo. E, agora, era a vez dela de provar que nem tudo poderia ser controlado.
Quando as portas se abriram na cobertura privativa, o ambiente pareceu engolir o ar ao redor. Um salão amplo, com pared