Meredite
Paris estava exatamente como eu lembrava: elegante, viva, cheia de possibilidades. O sol da tarde banhava os prédios antigos com uma luz dourada, enquanto eu caminhava calmamente pelas ruas de Saint-Germain com um sorriso leve nos lábios e um vinho caro na mão. O vento fresco tocava meu rosto, bagunçando de leve meu cabelo recém-escovado, e por um segundo… tudo parecia perfeito.
Eu estava ali, viva, livre e no controle. O gosto do Pinot Noir descia suave pela minha garganta, misturado com a doçura da minha vitória. Diana estava em coma. Uma pena, claro… tão jovem, tão bonita. Mas azar o dela por ter cruzado o meu caminho. Ela não sabia com quem estava mexendo. E agora… agora ela pagava o preço.
Pousei a taça na mesa e estiquei a mão para um pedacinho de foie gras servido em torradas delicadas. A textura macia e o sabor forte tomaram minha boca, e meu corpo inteiro se encheu daquela sensação de prazer agridoce. Paris sempre foi um bom lugar para celebrar. E eu tinha muitos mot