Acordei com o cheiro de café invadindo o apartamento. A luz suave da manhã atravessava as cortinas da sala, dançando no chão de madeira com delicadeza. O aroma era tão real que meu corpo inteiro respondeu. Meus músculos, que há dias estavam tensos, finalmente relaxaram. Pela primeira vez, em dias, senti meu peito se abrir em alívio.
Virei o rosto na direção da cozinha. Ela estava lá.
Diana.
De costas pra mim, de cabelo preso em um coque frouxo, vestindo uma das minhas camisetas, mexendo distraidamente alguma coisa na panela. Ela cantava baixinho, uma música que eu nem consegui identificar. Tudo nela parecia leve. Viva.
“Meu amor?”, minha voz saiu falha, rouca de emoção.
Ela virou, sorrindo. Um sorriso calmo, lindo, daqueles que ela só dava quando tava feliz de verdade.
“Oi, Ethan. Dormiu bem?”
Meu coração disparou. Levantei num pulo e fui até ela, ignorando qualquer lógica, qualquer explicação. Eu só precisava tocá-la. Me certificar de que ela tava ali, de verdade. Que tudo o que tinh