Catarina e eu ainda não transamos. Eu estava maluco por ela, mas sempre fiz questão de respeitar seu espaço — e muito bem. Se ela dizia “não” — como disse na noite anterior, depois da nossa reconciliação — era não.
— Onde está a Catarina? — perguntou meu pai, sentado à mesa.
— Deve estar dormindo — respondi, passando cream cheese em uma torrada.
— Escuta, José Eduardo, eu devo viajar em breve. Você seria capaz de cuidar da sua prima?
A casa toda só pra mim e pra ela? Sério?
— Claro, pai. Acho que ela e eu já estamos em paz.
Corine entrou nesse momento com u