POV JOSÉ EDUARDO
Meu pai me seguiu quando eu corria pela sala em direção às escadas.Um grito tinha vindo do andar superior, e era da Catarina. Eu não tinha dúvida disso.Mas antes que eu pudesse prosseguir, meu pai me puxou pelo ombro e fez sinal de silêncio.— A porta — murmurou ele, apontando com a cabeça.A porta estava arrombada. Alguém tinha entrado à força na nossa casa. E o mais estranho é que não ouvimos nadaOlhei para meu pai, e ele puxou a arma que trazia presa à cintura.Não precisou me pedir: fiz o mesmo quase que automaticamente.— Catarina? — gritei lá de baixo. — Tá tudo bem?Nenhuma resposta.Subimos lentamente os degraus até o andar superior. Passos calculados.Mantinha a arma engatilhada, pronto para atirar.Atrás de mim, meu pai me dava c