POV NATHALIA
Meu celular não parava de tocar. Era o Álvaro. Eu o tinha deixado esperando.
Em vez de sair do salão e ir encontrá-lo, eu simplesmente dirigi de volta pra fazenda.
No meio do caminho, tomada por um impulso que sei lá de onde veio, desviei pra esquerda.
Lá estava eu, estacionando meu carro em frente ao casebre do sonso do Gustavo e da vovozinha esquecida.
— Eu devo procurar um psiquiatra. Que que eu tô fazendo aqui?
Os faróis ainda estavam acesos quando o Gustavo apareceu na porta.
Ele ficou me olhando. Acho que também não acreditava que eu tinha vindo.