O celular vibrou ao lado da cama. Eveline, ainda sonolenta, estendeu a mão e viu o nome de Marcus na tela. Atendeu com a voz baixa, tentando não acordar Gabriel, que dormia tranquilo ao lado.
— Oi, Marcus... tudo bem?
— Oi, Eve. Desculpa ligar tão cedo... eu queria te pedir uma coisa. Você acha que eu poderia passar o dia com o Gabriel? Talvez até deixá-lo dormir aqui com a gente essa noite? Meus pais estão animados demais com essa possibilidade. Eles realmente querem esse tempo com o neto...
Eveline hesitou por alguns segundos. Havia uma parte dela que sentia receio, não pela segurança, mas pela saudade que sabia que sentiria.
— Ele dormiu bem essa noite. Está melhor da febre. Se você prometer me manter informada o tempo todo...
— Prometo. Vou mandar fotos, vídeos, o que você quiser. Só queria mesmo aproveitar cada momento com ele. E sei que isso vai fazer bem pros meus pais também.
— Tudo bem, Marcus. Pode vir buscar ele depois do café. Vou preparar tudo.
— Obrigado, Eveline. De ver