O sol da tarde banhava a mansão Castelão com tons dourados e suaves, refletindo nas janelas altas e no jardim cuidadosamente decorado. O cheiro de flores frescas preenchia o ar, enquanto os jardineiros finalizavam a montagem do altar ao ar livre. Cortinas de tule branco esvoaçavam com a brisa, ladeadas por arranjos de orquídeas, rosas e lavandas. Tudo estava sendo preparado para o que prometia ser um dos dias mais especiais na vida de Eveline e Marcus.
Dentro da mansão, Clara ajudava Eveline no andar superior, no quarto sobre a cama, repousava o vestido de noiva que Eveline havia escolhido com os olhos brilhando de emoção. Era leve, rendado, com mangas delicadas e uma longa cauda que parecia flutuar.
— Você vai deixar todos sem ar — disse Clara, ajeitando os últimos botões do corpete. — Principalmente o Marcus.
Eveline riu, mas os olhos estavam marejados. Ela se virou, pegando as mãos da amiga.
— Obrigada por tudo, Clara. Por estar aqui, por não me julgar quando nem eu sabia o qu