O Alfa Mason Field está completamente obcecado de paixão pela jovem que acabara de chegar a cidade, mesmo sabendo que está indo contra o tratado estabelecido entre humanos e criaturas sobrenaturais, ele não medirá esforços para manter Ayla Greenwood longe de encrencas! Para isso, o então xerife da cidade de Helltown City pretende manter Ayla Greenwood sob sua proteção, principalmente na sua cama, que é onde ele mais quer mantê-la! Porém, o feroz lobo que habita nele, não está preparado para ser dispensado ou ignorado, já que ele sempre foi o centro das atenções femininas por onde quer que passe. Isso acaba de mudar, pois com a senhorita Greenwood o alfa não terá nenhuma chance, ao menos Ayla não o deixará saber inicialmente, como as mulheres comuns e mortais fazem questão demostrar, e se derreter aos pés do lobo. A personalidade rebelde e sexy da jovem aguça o instinto do alfa ainda mais, já que ela não pretende facilitar nada para o xerife sedutor e pegador, acostumado a devorar todas as mulheres que deseja. Mas, infelizmente, ela não é imune à paixão despertada pela luxúria do alfa. Mesmo lutando muito contra os sentimentos fortes que Mason desperta nela, ela sabe que não resistirá por muito tempo, já que não há como escapar do seu inevitável destino de ser a companheira do incrível alfa. Porém, ela terá que enfrentar grandes mudanças em sua vida e superar incríveis desafios, entre eles desvendar segredos do seu passado e dos familiares que irão lhe se revelado, onde o inimaginável está dentro do mundo real, e nem tudo é o que parece ser, e nem como ela achou que fosse. No final apenas um caminho fará sentido nesse mundo de descobertas, o seu grande e inabalável encontro de almas com a paixão do seu alfa.
Leer más"Diz a lenda que o Rei Lycaon, na Grécia Antiga era fervorosamente devoto à Zeus, construindo para ele um templo na cidade de Arcádia e em homenagem ao deus, realizava sacrifícios humanos. Zeus, quis saber se isso era mesmo verdade e então disfarçou-se de peregrino. Mesmo os súditos de Lycaon desconfiando que o visitante era um deus, convidou-o para um banquete, servindo à ele carne de suas vítimas.
Zeus, enfurecido, transformou Lycaon em uma besta, e foi assim que surgiu o primeiro lobisomem."
Nada é comum em Helltown. Foi o que Ayla ouviu assim que chegou com sua família na cidade pacata e tranquila escolhida pelo pai, e que segundo a mãe ira ajudá-la a entrar nos eixos. Sem os amigos, e a influência negativa e distrações de uma cidade grande. Ayla ouviu nos dias anteriores a mudança, que uma cidade do interior, com outros valores e algumas regras, ela voltaria a ser a garota que era antes de Ash Daniels. Ou como eles costumavam sussurrar quando não queriam que ela ouvisse, o maldito Ash. Mas, Ayla ouvia. Do seu quarto no andar de cima, por entre paredes e enquanto a lenha queimava na lareira da casa vizinha, e a criança chorando por estar de castigo na rua de trás. Ela sentia o cheiro da embalagem da pizza na lixeira da casa da frente e o perfume masculino no lenço que sua mãe usava, não era do seu pai, ela sabia. E ainda sentia o primeiro tênue odor da morte, quando os olhos de Ash ficaram turvos e ele se foi.
– Ayla – ouviu a voz da mãe e um leve sacudir enquanto ela segurava seu braço como se estivesse despertando-a de lembranças, talvez as últimas do que deixara para trás – vamos, me ajude com as caixas menores.
Concordou silenciosa, afastando Ash dos seus pensamentos. Ajeitou o capuz do casaco sobre a cabeça, e depois pegou no bolso um chiclete de melancia, depois de algumas horas de viagem, acreditava não ser a visão mais perfeita da “garota nova”, mas tinha a impressão que o cara da voz bonita que falava com seu pai naquele instante não ligaria para o fato que esteve sem dormir nos últimos dias, e tudo o que precisava assim que entrasse em casa era de café.
Achou-o bonito naquele uniforme de xerife, apesar de parecer muito jovem para o cargo, os cabelos bem cortados, uma covinha suave no queixo e olhos cor de tormenta. Alto, atlético, e com um cheiro que fez Ayla perceber que nunca havia sentido nada parecido. Era intenso, cinzas, sangue, caramelo e algo para que seus sentidos não pareciam treinados. Era indescritível e oculto, como se algo sombrio e cruel se escondesse bem ali, dos seus olhos e do seu nariz, e dos seus ouvidos pois quando ele lhe estendeu a mão, ao segurá-la por um momento, pode ouvir que seu coração batia normalmente.
– Mason Field – ele sorriu, os dentes brancos imaculados, e a boca perigosamente contorceu-se em um sorriso de canto, Ayla sentiu um calafrio, como quando Ash abriu os braços, a beira do terraço onde sua família vivia, era como se a morte estivesse bem a sua frente.
– Ayla Greenwood – ela disse, nenhum sorriso, apenas o calor da mão de Mason ainda formigando na sua como um aviso para ficar longe dele.
– Ayla vai estudar no St. Anna College, estamos todos muito animados com a mudança – Rose perguntou, os olhos brilhantes, arrumando o cabelo loiro enquanto inclinava o rosto de maneira charmosa, fazendo Ayla se perguntar se a mãe queria mesmo fazer aquele papel ridículo.
– A senhorita vai gostar de lá, é uma excelente escola – sua voz soou quase condescendente, como se lidasse com uma criança.
– Eu já começo a gostar daqui – disse Aidan, o pai de Ayla – grato xerife, pela acolhida.
– E lembre-se, Sr. Greenwood, se precisar de mim, pode me achar nos contatos que dei ao senhor, na delegacia – ele falou virando-se ligeiramente para sua direita – ou na casa ao lado.
Mason adorou ver os olhos de Ayla se iluminando quando ela teve a primeira vista da Campina Dourada, o sol já estava alto, os parreirais carregados, uvas prontas para serem colhidas, em parte seriam vendidas a outros reinos e a produção de vinho deveria aumentar nos próximos meses. A uvas da campina tinham uma leve coloração dourada o que dava a impressão à luz do dia de que nas proximidades da casa principal, onde Mason vivia, era que realmente a campina era dourada. Estava feliz por finalmente levá-la para casa, e a ideia de ela cumpriria lindamente o papel de Luna o agradava, pois durante sua apresentação a corte, ela havia deixado uma ótima impressão.A casa não devia nada a de Valentim, e também parecia um palacete, e como ambos já eram esperados, encontrou seu funcionários todos os aguardando quando chegaram. Percebeu que Ayla ficou ligeiramente nervosa pois todos os olhos voltaram-se para ela, mas assim que ele foi a apresentando, relaxou e comportou-se de maneira encantadora,
Os primeiros dias de Ayla no Vale Minguante foram de uma adaptação um pouco mais difícil do que ela esperava, a verdade é que ela mal saía do quarto, estava apavorada, e Valentim deu a ela o espaço que ele como ninguém sabia que ela precisava. Até que pensou que talvez um pouquinho de treino, como Mason vinha fazendo com ela, pudesse deixá-la mais à vontade, afinal, era uma atividade a qual ela já estava habituada. E foi após uma manhã de treinamento que Valentim a apresentou a Celeste Sable, a quem Ayla já conhecia de nome. Era uma moça muito bonita, como seus cabelos loiros escuros, rosto delicado e olhos esverdeados. Celeste vestia-se de maneira simples, mas muito elegante, e não demorou a notar que ela não tinha uma queda por Valentim, e sim um verdadeiro penhasco!Com Celeste, passou passava a maior parte do tempo aprendendo sobre os costumes no Reino Garou e estava surpresa em como eles conseguiam estar tão ligados à tradições antiquadas como o quanto aderiram a tecnologia fora
Passava das onze da noite quando Ayla olhou para a névoa a sua frente enquanto achava que já havia chorado o suficiente ao se despedir de Cassie e Anne. Não teve coragem de olhar para trás quando deixou a casa da família, e mesmo que Aidan e Rose estivesse ali, apoiando-a, ela sabia que mesmo que ninguém tivesse culpa, vê-la ir para longe deles, partiria seus corações. Mason também esteve calado durante o trajeto, não havia maneira de tornar fácil uma despedida. Sua vida havia mudado completamente, e não havia como recuar, seu lugar não era ali. Ayla tinha plena consciência de que muitos gostariam de estar em seu lugar, afinal viviam mais, eram mais fortes, mais rápidos, contavam com uma aliança entre outros seres capaz de mantê-los ocultos, sem falar que estava indo para outro reino sabendo que sua linhagem era respeitada e temida, ostentando o título de Luna.No dedo anelar direito a lembrança de que seu Alfa logo estaria com ela, e a certeza de que seriam felizes. Mas também haviam
O alfa estava na delegacia quando Sylvie bateu a porta, e entrou logo em seguida, falando apressadamente sobre o boato pela cidade, de que ele estaria se desligando de suas funções e que partiria em poucas semanas. Ela falava sem parar, e o xerife parou o que estava fazendo para tentar prestar atenção.– O senhor e a Srta. Greenwood terminaram? – ela perguntou, sem nem disfarçar que a ideia a agradava – é por isso que está saindo da cidade?– Não... – pensou se era aquilo que as pessoas estavam comentando – na verdade eu pedi a mão de Ayla ao Sr. Greenwood.– Oh ... – a moça parecia chocada – tão rápido, xerife – um sorrisinho dissimulado brincou em seus lábios – ela não está grávida, está?– Não que isso lhe interesse, Sylvie, mas não, não está – achava confuso que alguns humanos se sentissem na obrigação de se unir porque a mulher estaria ou não esperando um filho, em seu mundo, filhos fortaleciam uniões. No caso de alguns humanos, pareciam ser inclusive motivo de separação.Gostava
Ayla estava conferindo se estava tudo certo para o jantar, esperta, havia consultado Stacy, que conhecendo os sombrios convidados para a ocasião, disse a ela o que gostavam de comer e beber. Fez o seu famoso pudim, e pediu a Mason que providenciasse algumas garrafas de vinho da campina, queria ter certeza de que seus convidados notariam que tudo foi feito para agradá-los. Escolheu um bonito vestido azul, simples, de mangas longas, e usava botas de cano baixo, confortáveis, Rose prendeu seus cabelos em uma trança, e deu a ela algo que Ayla não tinha ideia que guardava. Uma pulseira, simples mostrando as fases da lua entre dois pequenos diamantes.– Era da sua mãe – Rose disse visivelmente emocionada – ela disse que eu saberia o momento de entregar a você, e não me ocorre um melhor do que este jantar.– Eu nem sei o que dizer – Ayla olhou para a joia que sua mãe colocava em seu pulso.– Hoje a noite, algo me diz, que nós duas estaremos ao seu lado – Rose sorriu para Ayla, deixando-a ter
Ayla retornou dois dias depois e quando Mason parou a moto em frente a casa dos Greenwood, Rose veio recebê-los, feliz em ver que ela estava bem. Havia conversado com seu alfa e tomado algumas decisões, que talvez lhe desse tempo para que fizesse o que desejava antes de partir para o outro lado névoa, e então estava disposta a chegar a um acordo, que fosse justo para todas as partes envolvidas.Ela mesma tomou a iniciativa e disse a Rose que organizaria um jantar, que pretendia chamar para a ocasião Valentim, o General, Stacy, Ivan e Padre Simon. Não ligaria, enviaria convites, escritos por ela mesma, e enfatizando que seria um momento de entendimento, então, não deveriam vir armados, escoltados, ou com reservas sobre quem estaria presente. O ideal era que fossem todos com um bom apetite, a mente e o coração aberto, tanto para ouvir como para falar.Passou o dia exercitando sua bela caligrafia enquanto decidia com Rose o que iriam preparar para os convidados. Em nenhum momento foi que
Último capítulo