Já de volta ao Brasil, sentado no silêncio da cobertura, com o uísque derretendo entre os dedos e a noite morna lá fora, minha mente me traiu.
E eu voltei para ela.
Voltei para Isabella.
Para o seu corpo nu estendido na cama do bangalô como se o mundo inteiro fosse feito só de nós dois.
Fechei os olhos.
E tudo recomeçou.
O som do mar entrando pelas frestas da varanda. O cheiro dela — doce, floral, com um toque de sal. A pele branca refletindo a luz das velas. Ela estava deitada ali, olhando para mim com uma mistura de timidez e desejo selvagem que eu jamais esquecerei.
Me aproximei dela como um predador silencioso. E ela não fugiu.
Não... Isabella se abriu para mim como se eu fosse o primeiro homem que ela realmente queria.
E eu era.
O vestido já estava no chão. Seu corpo nu se curvava sobre os lençóis de linho. Os mamilos rijos, rosados, apontando para mim como se implorassem por minha língua.
E eu dei.
A ponta da minha língua circulou aquele mamilo com lentidão sacrílega, saborea