Que comecem os jogos...
Jullia
Descemos juntos e o Diogo parecia desconfortável, tenso, quase como se cada passo fosse um esforço. Eu sentia a mão dele suar contra a minha, os olhos desviando rápido, como se tentasse medir o ambiente.Estranho.
Diogo sempre foi confiante, até demais. O tipo que entrava numa sala e fazia questão de que todos soubessem. Hoje ele parecia um homem envergonhado.
A mesa do jantar estava impecável, como sempre. Os pais dele, sentados à cabeceira, já nos aguardavam. Bella deslizou para um canto, lançando olhares que misturavam nervosismo e desafio.Algo estava acontecendo.E eu precisava descobrir o que era.
— Querida! — exclamou a mãe dele, sorrindo para mim. — Como você está linda hoje.
— Obrigada, sogrinha — murmurei, inclinando a cabeça com um sorriso doce. — Só queria fazer jus ao meu noivo maravilhoso.
Eu senti ele se encolher levemente ao meu lado. Eu quase ri.Então é assim, Diogo? Você está começando a quebrar antes mesmo da queda?
Sentamos. A conversa à mesa era pontuada por