Sempre foi e continuará sendo minha.
Dilan Ricci
Um ano depois...
Um ano desde o dia em que tudo parecia ter desmoronado, desde que o medo quase arrancou Jade dos meus braços. Um ano de lágrimas, orações, noites sem dormir, mas também de descobertas, de esperança, de fé.
E agora, ali estávamos.
O jardim da mansão estava iluminado pelo sol, o cheiro das flores se misturava com a brisa suave, e as risadas enchiam o ar como música. Diogo estava ao meu lado, com Bella, sua esposa, rindo de algo que só os dois entendiam. Meus pais, Dimitri e Isabella, conversavam mais adiante, com aquele olhar orgulhoso que só os pais carregam. E Dante, meu pequeno Dante, corria desengonçado pelo gramado, com pouco mais de um ano, os passos incertos, mas o sorriso aberto como o próprio céu.
Meu coração estava em paz. Não, mais do que isso: ele estava em chamas, ardendo de felicidade, consumido por um amor que me preenchia por inteiro.
Olhei para cima, para o céu azul, e agradeci em silêncio. Por tudo. Pelo que ficou para trás e pelo que