Dimitri Carter Dizem que o amor é a cura. Mas, para mim, o amor sempre foi a maior das doenças. Ele corrói, desarma, destrói. Dá a falsa promessa de redenção, mas no fim só me deixou cicatrizes. Primeiro perdi meu filho, depois minha esposa, e quando finalmente tentei amar outra vez, eu mesmo fui o carrasco da minha felicidade.O nome dela era Isabella. Ela está ali, me olhando com a frieza de quem já chorou todas as lágrimas possíveis. Ela estava agora sob os meus cuidados, era meu tudo, parecia loucura, já que eu arquiteitei um sequestro de uma mafiosa, mas ela é a mulher que eu amo. — Você não sabe o que está fazendo, Dimitri — diz, tentando manter a compostura. — Isso não vai acabar bem. Eu não sou sua prisioneira. Prisioneira? Ela não entende. Nunca foi isso. Nunca seria isso. — Você pode fugir mil vezes — murmuro, a voz tão baixa que quase me trai — mas sempre vou trazer você de volta. Seus olhos ardem, carregados de um desprezo que me corta mais do que qualquer faca. — V
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