O jato particular deslizou suavemente pela pista reservada do aeroporto como se até o vento ao redor soubesse que aquele não era um pouso comum. Era um retorno, um recomeço.
O céu de Nova York amanhecia devagar, em tons de ouro, rosa e lavanda, e a cidade ainda bocejava, silenciosa, sob a luz tímida do novo dia. No interior da aeronave, Giovanni segurava a mão de Sophia com ternura, os dedos entrelaçados como raízes que encontraram terra firme. O olhar dele passeava por ela com adoração e respeito. Os cinco meses de gestação estavam ali, visíveis em cada curva arredondada do ventre dela — e em cada gesto protetor que ele já carregava nos olhos.
— Está pronta? — ele perguntou, a voz baixa, o olhar calmo como raramente era.
Sophia sorriu, ajeitando a mão sobre a barriga que crescia. Estava linda, com o vestido azul claro se moldando suavemente à silhueta da futura mãe.
— Se for com você… sempre.
A porta do jato foi aberta. Um vento fresco invadiu a cabine, e com ele, a realidade. Eles e