A cabine do jato estava silenciosa, envolta em uma penumbra acolhedora. As luzes suavemente apagadas criavam o cenário perfeito para a intimidade que crescia entre os dois. Giovanni estava sentado confortavelmente, as pernas ligeiramente afastadas, o olhar fixo em Sophia, que permanecia próxima demais para qualquer racionalidade suportar por muito tempo.
Ela se aproximou devagar, com aquele jeito sereno e provocador que só ela tinha. Sem dizer uma palavra, acomodou-se sobre o colo dele com uma leveza que contrastava com a tempestade que aquele simples gesto provocava em seu peito.
Giovanni deixou as mãos repousarem nas coxas dela, o polegar acariciando devagar a pele exposta. Os olhos se encontraram e o ar entre eles pareceu desaparecer.
— Você tem noção do que está fazendo comigo? — murmurou ele, a voz rouca, carregada de desejo contido.
Sophia sorriu com suavidade, inclinando-se para a frente até colar seus lábios aos dele num beijo lento, quente, que foi se aprofundando aos poucos.