A água quente continuava a escorrer lentamente pelos corpos colados, criando pequenos rios invisíveis entre eles. Sophia ainda arfava nos braços de Giovanni, cada respiração curta misturando-se ao vapor espesso que enchia o ambiente.
As pernas dela estavam fracas demais para sustentá-la, e por isso, ela se deixou inteiramente amparar pela força sólida dele.
O toque de Giovanni era como fogo líquido contra sua pele molhada. Forte, protetor, mas também carregado de uma posse crua, primitiva, que arrepiava cada fibra do seu ser.
Sem dizer uma única palavra, Giovanni desligou o chuveiro com um gesto firme.
O silêncio que se instalou foi quase reverente. Com movimentos lentos, quase cerimoniais, ele a ergueu nos braços, como se fosse feita de vidro precioso, algo raro e intocável que só ele poderia possuir.
Sophia fechou os olhos, se entregando. O calor que emanava dele era seu refúgio, seu lar.
Giovanni caminhou pela casa silenciosa, o som de seus pés descalços no piso de madeira polida e