No caminho para o carro, Giovanni manteve a mão na cintura dela, firme, como uma corrente de proteção. O motorista que o aguardava do lado de fora nada disse, mas seus olhos se arregalaram ao ver a expressão sombria de Giovanni.
Eles entraram no carro e Sophia se encolheu no banco, exausta e emocionalmente drenada.
Giovanni, do lado dela, tirou o celular do bolso e começou a digitar furiosamente.
— Está tudo bem Giovanni, eu posso ir para casa— Sophia disse baixinho, ainda tímida.
Ele não respondeu imediatamente. Quando o fez, a voz era dura como ferro.
— Você vai para o meu apartamento, ligue para sua mãe e diga que não voltará para casa hoje.
Sophia sentiu o estômago revirar. Por mais que sua mente gritasse que ela deveria ir para casa, seu coração, o órgão pulsante, implorava que ela fosse com ele. Pegou o celular da bolsa e mandou uma mensagem para a mãe.
Chegaram ao prédio de Giovanni em poucos minutos. O segurança do prédio os recebeu com um cumprimento formal e uma porta abert