A luz pálida da manhã filtrava-se pelas cortinas pesadas do quarto.
Sophia abriu os olhos devagar, sentindo ainda o peso delicioso do corpo de Giovanni sobre o seu, mas, ao virar o rosto, encontrou apenas o vazio.
De novo.
Seu peito apertou, a saudade mordendo antes mesmo de o dia começar. Ela se levantou lentamente, puxando o roupão branco para cobrir o corpo nu ainda sensível dos carinhos da noite anterior. O chão frio sob seus pés contrastava com a memória quente de seus toques.
Com o coração apertado, ela caminhou pelo apartamento em silêncio.
Na cozinha, encontrou novamente a mesa posta, frutas frescas, café quente e uma bandeja de prata impecavelmente arrumada.
Mas ele… nada. Nenhum bilhete dessa vez. Sophia serviu uma xícara de café para si, sentindo um nó se formar em sua garganta.
Era assim que seria? Noites quentes seguidas de manhãs frias e silenciosas?
Ela já deveria estar acostumada. Mas seu coração teimava em esperar mais. Seu coração queria toque, sentimento, entrega.