A chegada à mansão foi como um reencontro com o lar em sua forma mais pura.
O motorista abriu a porta do carro devagar, e Giovanni desceu com Nora nos braços, cuidadosamente protegida pelo casaquinho de lã. Sophia saiu logo atrás, o olhar emocionado observando a conexão entre Nora e o pai, sempre a deixava emotiva.
Ao entrarem na casa, Nora acordou com um resmungo leve, esfregando os olhinhos com as mãozinhas gordinhas. Mas, ao reconhecer o cheiro da casa, os rostos familiares e a voz suave da mãe cantarolando baixinho, ela apenas se aconchegou de novo no peito do pai, relaxada, segura.
Giovanni atravessou o salão com passos lentos, como se cada metro do chão frio agora fosse sagrado sob seus pés. Eles entraram no elevador que os levou diretamente para a cobertura. A porta metálica abriu e ele sorriu. Por um momento, lembrou de como a sua cobertura era enorme e vazia, mas tudo mudou depois que Sophia entrou na sua vida e agora, eles tinham a pequena Nora e sua casa, deixou de ser um a