A água quente deslizava pelos corpos entrelaçados com a lentidão de uma carícia ancestral. O vapor preenchia o amplo banheiro de mármore branco como se a manhã inteira tivesse sido desenhada apenas para eles. Giovanni mantinha uma das mãos espalmadas nas costas de Sophia, enquanto a outra repousava em sua nuca, segurando-a no beijo com posse, com fome, com ternura envenenada de desejo.
Os lábios se buscavam sem urgência, mas com intensidade. Ele a beijava como quem saboreia um vinho raro, profundo, encorpado, com segredos guardados em cada nota. A língua explorava a dela, as respirações se misturavam, e os gemidos abafados ecoavam pelas paredes frias.
— Mia dannata preferita… — murmurou contra sua boca, puxando o lóbulo da orelha dela com o