O som vibrante e insistente do celular que repousava sobre a mesa de mármore negro ecoou pelo quarto silencioso, agora envolto em uma luz dourada que refletia sobre os lençóis desalinhados e os corpos ainda exaustos de prazer.
Giovanni olhou para o visor, era Antonella.
Ele não hesitou. Levantou-se, jogou a camisa sobre os ombros, deixando os botões abertos, e atravessou o quarto com passos firmes, mas silenciosos. Sophia estava no banheiro, cantarolando suavemente enquanto prendia o cabelo em um coque bagunçado. Ela não precisava ouvir aquela conversa, não queria deixá-la preocupada.
Com um deslizar seco do dedo, atendeu a ligação e levou o telefone ao ouvido, com os olhos fixos na janela ampla que mostrava Moscou acordando l