O sol nasceu radiante naquela manhã. Parecia que até o céu havia sido pintado para eles. A decoração da igreja estava impecável, com tons de branco e dourado, flores recém-colhidas e os bancos decorados com fitas de cetim.
Rafael estava no altar, já de terno, com as mãos úmidas de ansiedade. Ele sorriu ao ver os primeiros convidados chegarem, cumprimentou a equipe do hospital que vinha em peso para prestigiar o casal, mas seus olhos buscavam apenas uma coisa: Helena.Enquanto isso, em outro canto da cidade, Helena estava no carro com sua melhor amiga e madrinha, Clara. O vestido de noiva cobria os assentos, a maquiagem impecável, e o coração da noiva era pura expectativa.— “Você está linda demais”, disse Clara, ajeitando o véu com cuidado.Helena riu, nervosa.— “Você acha que ele vai chorar?”— “Com certeza. Vai desmanchar o terno.”O carro parou no sinal vermelho. E foi aí que tudo mudou.Um outro veículo, em