O protocolo de supervisão, detectou o retorno do comandante à zona de repouso cinco horas depois da experiência com a Máquina Proibida. Ele caminhava em silêncio, sem emitir comandos, sem olhar para os sensores. Não solicitou relatório. Não ativou proteção. Ignorou todos os alertas internos.
A mente de TXK oscilava.
Entre o que viu… e o que voltou a sentir.
JK-20 havia desestabilizado a única muralha que o mantinha inteiro: a certeza da obediência.
Um protocolo antigo dizia que comandantes não devem ser abordados quando em estado de latência emocional — um termo obsoleto, pois emoções haviam sido erradicadas no projeto de elite.
Mas TXK não se movia.
Ajoelhou-se diante da cápsula de recuperação. Não para usá-la, mas como quem se curva diante de algo que não compreende. Seus olhos, antes opacos de cálculo, pareciam úmidos de lembrança. Ele pressionou as mãos contra o peito, e ali permaneceu por minutos incontáveis, como se buscasse o eco do coração que já tivera.
Na manhã seguinte, el