O núcleo dos humanos estava mais silencioso do que o habitual. JK-20 caminhava com passos calculados pelos corredores de acesso secundário, onde os sensores ainda operavam em protocolos defasados. Sua presença ali já não despertava estranhamento. Ganhara confiança. E usava isso como arma.
A coleta de amostras havia se tornado parte da rotina. O esperma era armazenado em cápsulas criogênicas, protegidas em compartimentos ocultos, conectados a seu núcleo pessoal. Mas não era o bastante. Ainda faltava a outra metade.
Durante semanas, ela estudou as barreiras hormonais aplicadas nas mulheres humanas. O bloqueio de ovulação fora um dos primeiros controles impostos pela administração robótica da colônia. Um método eficiente de estagnação. Mas vulnerável.
JK-20 encontrara a brecha. Um protocolo de reversão, encriptado nas camadas inferiores do sistema de bioinibição. Bastou uma atualização clandestina — sutis ajustes nos níveis hormonais transmitidos por fluidos reciclados do sistema hídri